sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Expectativas

Expectativas são esperanças que colocamos em outras pessoas ou outras coisas e que podem guiar nossa maneira de viver.
As pessoas mais sensíveis estão mais sujeitas ao sofrimento, porque vivem da esperança, mesmo se íntima, que os outros vão reagir como elas esperam.
E elas esperam quase sempre. Amam, doam-se verdadeira e inteiramente e quando o retorno não vem, sentem-se feridas, pequenas, magoadas e até mesmo mal-amadas.
Não aprendemos ainda a "receber" o outro tal qual ele se oferece. Todas as outras pessoas que nos cercam não são pedaços de nós espalhados, mas sim seres independentes, com personalidade diferente, maneira de amar e se entregar que pode não condizer com o que nós somos. Mas amar diferente não é amar menos, é só amar diferente.
Amar sem esperar retorno é amar incondicionalmente. Difícil, difícil!... Cobramos sempre, dos nossos pais, da família, dos amigos, daqueles que fazem parte do nosso dia-a-dia. Mesmo se essa cobrança é implícita, ela existe. E somos conscientes, senão isso não causaria sofrimento.
É verdade que é cansativo dar-se a cada instante e se contentar disso sem esperas. Geralmente quem dá, dá o que gostaria de receber. Quem visita, convida, telefona, diz coisas agradáveis... vive em constante expectativa de receber o mesmo.
É como dar um presente e ficar esperando pra ver se o outro gostou. No fundo queremos que gostem, que digam algo agradável, que fiquem felizes para que nos sintamos recompensados pelo ato.
Amar, porque é natural é sublime e divino. Amar sem desprendimento, simplesmente porque o outro traz ternura ao nosso coração é algo que precisamos exercitar.
Se lavamos nossa alma das expectativas do sentimento dos outros, aprenderemos a amar como Cristo nos ensinou. Aprenderemos a ser felizes não por que os outros nos correspondem, mas simplesmente pelo fato de existirem e trazerem ao nosso coração esses raios de luz que nos iluminam e tornam nossa vida mais encantada.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os gestos também falam

Quando as palavras calam, os gestos falam.
Vivemos as vezes situações em que as palavras parecem desaparecer do nosso vocabulário. Elas ficam emboladas no nosso estômago, sobem até a garganta e não sabemos, não temos idéia de como coloca-las para fora. São muitas vezes quando nossos amigos mais precisam de nós. È justamente, é ai que encontramos esse barreira. Não sabemos o que dizer, não temos explicação aceitável para o sofrimento, temos medo de falar algo que não devemos e nos quietamos.
Achamos com facilidade palavras, repetidas e gastas mesmo na maioria das vezes, para expressar nossa alegria, nosso desejo de felicidade ao outro e não nos importamos se alguém já disse ou não. Pegamos emprestadas essas frases corriqueiras e fazemos delas nossa mensagem.
E nossos amigos recebem isso de coração aberto, sorriso estampado, porque eles fazem também uso disso. È de praxe, é normal, é gentil, é nobre. È milhões de vezes melhor que o esquecimento.
Nossa grande dificuldade é expressar em palavras de consolo quando nós temos um coração moído pela dor de ver o sofrimento do outro e termos consciência que não podemos fazer nada!
Vai passar, sabemos disso, pois todas as dores passam, como passam também as noites de lua e os dias de sol. Nada é estável e constante.
E queríamos tanto encontrar as palavras exatas que amenizasse o sofrimento, que trouxesse consolo imediato, que anestesiasse ou curasse de vez! E lá, nesse exato instante, as palavras morrem.
Mas eis um segredo que só os anjos conhecem: os gestos falam!
Flores falam muito. Um beijo fala. Um afago fala de voz doce e suave. Uma presença, mesmo calada, fala demais. Um abraço fala muito alto. Um olhar sincero diz tanto! Uma mão que segura outra mão fala como várias bocas e centenas de corações . . .
Quando as palavras se recusam a sair de você, fale com os gestos. o outro compreenderá.
Seja você o anjo calado que vai trazer um lenço e vai ficar do lado para o outro se sentir menos sozinho. Dar de si vale mais que todas as palavras do dicionário juntas. E nesses instantes, Deus se cala também. Ele se contenta, como nós, de olhar com ternura e Ele sente prazer em nós.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

to tão feliz
apesar de estar vivendo de insanidade
e saber que toda essa loucura um dia vai
passar e eu terei que cair na real . . .

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Os limites de cada um de nós

Ah, talvez eu sonhe com um mundo perfeito demais onde as pessoas aceitam-se e tornam-se aceitas exatamente como são sem serem classificadas de grandes ou pequenas. Talvez essa perfeição só exista mesmo nos olhos de Jesus, como eu mesma já ouvi algumas vezes e não tivemos esse privilégio de ser carne do próprio Deus. Mas somos (e isso não devemos nos esquecer!) criados à imagem e semelhança de quem nos formou e nada impede que sigamos Seus passos. Nossa força e nossa capacidade vêm do Alto, para onde nos dirigimos com freqüência quando a terra quer fugir dos nossos pés. E conseguimos assim, dia pós dia, seguir a vida, ultrapassar nossos limites e alcançar o bem que nos está reservado.

Aqui vai um texto simples, eu diria que mais um convite à tolerância e uma reflexão sobre o fato que podemos ir bem além do que julgamos ser capazes. Meu olhar de amor para vocês:

As pessoas julgam as forças umas das outras baseando-se naquilo que elas mesmas são capazes de suportar. Poucos se dão conta que cada um de nós tem seu limite e que este não pode ser comparado com o de mais ninguém.

Uns suportam mais heroicamente o sofrimento, outros se entregam e morrem devagarinho como se o mundo tivesse acabado. E a um e a outro Deus criou.

Somos infinitamente mais capazes do que pensamos, mas enquanto ignoramos essa verdade, somos o que somos sem sermos mais ou menos que ninguém.

Classificar alguém de fraco porque este não suporta a dor física, moral ou emocional é cometer uma grande injustiça, pois cada um vai até onde seus limites permitem e é devagarinho que as pessoas vão descobrindo que as asperezas da vida nos tornam pouco a pouco mais fortes e resistentes.

Seguimos até onde devemos seguir e quando cremos que as forças nos abandonam é que o Senhor nos pega nos braços e nos ensina a voar. Vemos então horizontes que não podíamos alcançar com nossa visão plana e direcionada geralmente àquilo que nos fazia tanto mal.

Somos o que somos sim e que ninguém nos diga pequenos e falhos! Alcançamos tudo o que está ao alcance das nossas mãos e o mais o Senhor nos dá através da nossa fé que, mesmo limitada, nos torna seres ilimitados.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Um pedaço de você

(Paulo Roberto Gaefke )

Um pedaço de você já ficou no tempo,
quando você deixou de ler um bom livro,
quando não acreditou naquele amigo...


Quando não aproveitou aquele instante
para falar de amor,
quando não abraçou seu pai
e nem beijou a mãe.


Um pedaço de você se perdeu na curva,
quando abandonou o seu sonho sem tentar,
quando aceitou trabalhar onde não gostava,
quando fazia o que não suportava...


Quando disse sim,
quando queria dizer não,
quando deixou o amor morrer
antes de nascer, por medo de sofrer…


Um pedaço de você ficou parado,
quando você não quis fazer um novo percurso,
quando se conformou com o velho,
quando ficou parado vendo o povo correr...


Quando votou em branco, se podia escolher,
quando não apareceu quando era esperado.
A vida pede atitude em cada instante,
e passa por cima de quem se cala,
de quem aceita, de quem acredita que tudo
está irremediavelmente perdido.


A vida desacata quem não se aceita,
humilha quem não se valoriza,
ensina com amor os que amam sem medidas,
ensina com dor, os que fogem das lições.


Um pedaço de você quer tudo,
outro quer se esconder.

Assim, cabe a você, só a você,
dosar ansiedade e apatia,
ter um tempo para criar
e outro para executar...

Falar e ouvir, ensinar e aprender,
caminhar e correr...

Amar e ser amado,
falar baixo e gritar.
ter um tempo para refletir…
Só não vale cruzar os braços!
Só não vale não ser você!
Só não vale esquecer:
Que nada é mais importante que você.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sabe,eu cansei !!

Cansei de beijar bocas por beijar,
de abraçar sem vontade,
de sorrir por conveniencia,
de dizer EU TE AMO pra não decepcionar,
de dizer sim pra agradar,
de me calar por medo de ofender, ainda que eu tenha sido ofendida,
de escutar tudo calada por medo de represária,
de pedir desculpas sabendo que a culpa não foi minha,
de viver de aparencias,
de ter de dizer "Que ótimo" quando na verdade eu queria dizer " Odiei".
Cansei... cansei... cansei...
E bem me importa o que as pessoas ao meu redor vão pensar... já me cansei da maioria delas também.

CANSEI!!!!!!!!!!!!!!!

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