quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

" Amores Vãos . . . "

Turbulências da vida, uma realidade sem cor.
De ser feliz, não entendida, menos ainda de amor.
Levada por arrasto, dentro da alma de um vazio.
Cais abandonado, açoitava o vento frio.

Na vida morna, esqueceu a sensação boa de amar.
E numa noite qualquer, alguém veio lhe lembrar.
Deu-lhe um novo motivo, na vida, no sentido.
agora renovada, não mais um livro esquecido.

Eram pura expectativa, anciavam o momento.
Desligavam se do mundo, puro encantamento.
Paz e emoção assim, nunca pensou em existir.
Morreu aquela mulher, que esqueceu de sorrir.

Mas há surpresas, no dobrar de cada esquina.
A mulher que renasceu, chorou feito uma menina.
Cega de olhos abertos, foi preciso muita coragem.
Aceitar que aquele anjo, não passava de miragem.

E como num jogo tolo, diversão sem envolvimento.
Demonstrou claramente não ter nehum sentimento.
Foi tudo ilusão, carência, qualquer coisa parecida.
E ela que havia se achado, ficou outra vez perdida.

O que desejou apenas ? fazer e ser feliz demais.
Sonhou ser seu amor. Sonhou . . . Nada mais.
Foi tudo pura ilusão, nada concretizado.
Mas a vida é uma escola e tudo é aprendizado.

Quem sabe por ironia outra vez, caminho cruzado.
Ela tenha que lhe dizer. qua já não é mais esperado.
Hoje desbravando rumos, com o coração nas mãos.
Aprendeu que nessa vida, amores vêm, ''amores vãos''.

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