domingo, 28 de dezembro de 2008

Te espero

O tempo parece não correr
E as horas passam lentas
Alheias a minha saudade
Ignoram minha vontade...
Vem logo, não demora.
Meus olhos anseiam
Ver a saudade no teu olhar
E o desejo no seu rosto
Vem me matar a fome.
E assim, protegida no teu peito,
Não preciso de mais nada
Apenas do seu sorriso
E ouvir seu respirar
Perfume envolvente
que me desmonta
Deixa-me tonta, inebria.
Vem depressa...
Sem pressa de ir embora
Tira-me os sentidos
Esquece as horas
Pensemos no agora...
Quebremos as amarras
Revivamos os momentos
Presos na memória
Entre risos e gemidos
Fomos felizes
Violando sentidos
inconsequentemente felizes
E fico pensando agora
Porque me deixou ir ?
Quando trancou a porta...
Jogou a chave fora

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